VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS: HOMOFOBIA
Prática de Gestão: Estudo de Caso II
Explicação da Situação: Violência nas escolas: Homofobia
Alunos: Aires Bonifácio Mombassa Eliana Soares Barbosa Santos Eliane Diniz Soares Peixoto Tânia Maria Meneses Farias Barbosa
1 VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS: HOMOFOBIA
1.1 Introdução
A violência gratuita reverberada pelo preconceito nas escolas tem se tornado um grande problema na educação brasileira. Relatos de bullying1 são cada vez mais frequentes nas dependências escolares.
A convivência nas escolas é marcada tanto por violências duras, como agressões físicas, roubos, furtos, quanto por microviolências, ou seja, atos de incivilidade, humilhações e falta de respeito (ABRAMOVAY & CASTRO, 2006). O preconceito pela opção sexual dos alunos, sua condição socioeconômica entre outros, são fatores preponderantes nas humilhações e bullying que acontecem nas escolas.
Segundo dados analisados pelo economista Sergio Firpo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV- SP), há uma grande relação da proficiência do aluno com a violência escolar. O pesquisador apresentou no Seminário Itaú de Avaliação Econômica de Projetos Sociais, em Salvador, o resultado de seu estudo, onde mostra que, em média, estudantes que frequentam escolas mais violentas apresentam piores desempenhos em testes de proficiência. Episódios de violência nas escolas estão associados a reduções de proficiência escolar que vai de 1,8% na escola menos violenta a 3,1% na escola mais violenta da amostra analisada.
Nesse contexto foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Santo Ângelo o caso de um estudante de 15 anos, que foi agredido por um colega de aula, supostamente por ser gay.
1.2 Contextualização da situação
Segundo relato do jovem, que estudava há apenas um mês na Escola Estadual