Diversidade sexual na escola e a homofobia: a capacitação de professores como estratégia de intervenção Claudiene Santos; Maria Eveline Cascardo Ramos; Flávia Bascuñan Timm; Daniela Gontijo Cabral; Tainah Dourado de Miranda Lobo Instituição: Universidade Católica de Brasília Palavras-chave: Homofobia; Educação; Direitos Humanos ST 05 – Cidadania x violência na educação: questões de corpo e gênero O aumento expressivo das discussões de temáticas sobre a diversidade sexual, em diferentes contextos (Câmara dos Deputados, Universidades, Organizações não Governamentais -ONG), tem problematizado a homofobia e possibilitado ações afirmativas de combate à discriminação e à violência. Exemplos disso são o programa “Brasil sem Homofobia” e o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, do Governo Federal, que têm como princípios a inclusão, o combate à discriminação e à violência e a promoção dos direitos humanos. As políticas públicas referentes a esses programas são pertinentes no cenário atual, que aponta os elevados índices de violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros – LGBT. Dados do GGB – Grupo Gay da Bahia (2000) revelam que a cada dois dias, uma pessoa é morta em decorrência de discriminação por orientação afetivo-sexual. A maior Parada Gay do mundo, que ocorre em São Paulo, contrasta, paradoxalmente, com o fato de a cidade apresentar o maior número de homicídios do País. Carrara, Ramos e Caetano (2004), revelam que a maioria de seus 416 entrevistados LGBT já havia sido vítima de algum tipo de agressão motivada pela orientação afetivo-sexual, como humilhações, impedimento de ingresso em algum estabelecimento, expulsão de casa e problemas na escola e no trabalho. Homofobia é “a discriminação contra as pessoas que mostram, ou a quem se atribui, algumas qualidades (ou defeitos) atribuídos ao outro gênero” (WELZER-LANG, 2001: 465. Também pode ser compreendida como a intolerância ou o medo irracional relativos à