Violência contra a mulher: os prejuízos para a sociedade comtemporânea
PARTE 2 –A contextualização teórica da psicologia social
A psicologia social surgiu no século XX como uma área de aplicação da psicologia para estabelecer uma ponte entre a psicologia e as ciências sociais (sociologia, antropologia, etnologia). Sua formação acompanhou os movimentos ideológicos e conflitos do século. O seu objeto de estudo é o comportamento dos indivíduos quando estão em interação, o que ainda hoje, é controverso e aparentemente redundante pois como se diz desde muito: o homem é um animal social. Mesmo antes de estabelecer-se como psicologia social as questões sobre o que inato e o que é adquirido no homem permeavam a filosofia mais especificamente como questões sobre a relação entre o indivíduo e a sociedade, (pré-científicas segundo alguns autores) avaliando como as disposições psicológicas individuais produzem as instituições sociais ou como as condições sociais influem o comportamento dos indivíduos. Segundo Jean Piaget (1970) é tarefa dessa disciplina conhecer o patrimônio psicológico hereditário da espécie e investigar a natureza e extensão das influencia sociais. O que precisa ser esclarecido para entender a relação do “social” com a psicologia, quer concebida como ciência da mente (psique) quer como ciência do comportamento é como esse “social” pode ser pensado e compreendido desde o caráter assistencialista ou gestão racional da indigência na idade média até emergência das concepções democráticas ciências humanas no século XX passando pela formulação das questões sociais em especial os ideais de liberdade e igualdade no século das luzes e os direitos humanos. A Psicologia Social - é a ciência que procura compreender os “como” e os “porquê” do comportamento social. A interação social, a interdependência entre os indivíduos e o encontro social. Seu campo de Acção é portanto o comportamento analisado em todos os contextos do processo de influência social. Aqui o homem é um ser social por natureza.