Violência contra criança
Banalização da violência – Para Arendt, a banalização pode ser entendida como a corrupção da consciência que se sedimenta em pequenos hábitos do cotidiano e condiciona a forma pela qual os indivíduos, suprimindo a capacidade de pensar criticamente, se acostumam e se acomodam ao arbítrio, à barbárie, à covardia e ao cinismo.
Violência doméstica – é considerada como uma das formas de manifestação da violência, caracterizada como aquela que é exercida contra a criança ou adolescente na esfera privada.
Violência estrutural – entende-se como aquela que oferece um marco à violência do comportamento e se aplica tanto às estruturas organizadas e institucionalizadas da família como aos sistemas econômicos, culturais e políticos que conduzem à opressão determinadas pessoas a quem se negam vantagens da sociedade, tornando-as mais vulneráveis que outros ao sofrimento e à morte.
Intencionalidade – na década de 70, David Gil assume que a intencionalidade é central na definição do abuso, mas argumenta que ela nem sempre é clara, e por vetazes a violência é determinada por elementos intencionais que permanecem inconscientes.
Grau de comprometimento físico ou psíquico que decore do ato – aqui a polêmica mais importante pode ser trazida pela célebre pergunta sobre se um tapa pode ou não ser considerado como um ato de violência.
Sinais ou indícios de violência – há dois alertas importantes na tarefa de reconhecer os indícios de violência contra a criança e o adolescente: em primeiro lugar, recomendam ao profissional que se detenha no exame cuidadoso e circunstanciado do caso sempre que identificar os seguintes sinais e sintomas:
- Discrepância entre história relatada e os sintomas observados;
- Demora em buscar atendimento;
- Crianças fora da rede escolar;
- História repetidas de acidentes, ou evidências de traumas freqüentes;
- Fraturas em crianças menores de 3 anos merecem investigação.
Em segundo lugar, que o