Violencia
A violência é um problema presente em nossa rotina diária. É fato público e notório, que atingiu patamares vergonhosos e insuportáveis, gerando um sentimento de insegurança que atinge cidadãos, escolas, moradias, hospitais e comércios em geral. Cada um, particularmente, tem uma história a ser contada.
Uns já foram vítima de furto dentro do transporte coletivo ou assaltados em via pública, outros tiveram sua residência arrombada, seu veículo particular furtado e encontrado, alguns dias depois, completamente transfigurado: sem motor, sem pneus, sem aparelho de som, etc.
Quando a pessoa não foi protagonista imediata desses fatos, pelo menos ouviu falar de fatos semelhantes ocorridos com um vizinho, um parente, uma personalidade pública, que se torna familiar devido à proximidade no tempo e no espaço que a imprensa escrita e mídia eletrônica nos proporcionam. Há também àqueles cujas histórias são dramáticas.
Viveram durante certo tempo, por vezes até muito longo, com a vida suspensa, submetidos a maus-tratos, confinados em cubículos, sem poder ver, ouvir ou falar. Outros, após permanecerem em um cativeiro, acabam libertados, desfecho que resulta de tensas negociações entre a família e os sequestradores. Nem todos, porém, têm o mesmo desfecho, culminando na morte da vítima.
Muitos brasileiros acreditam, não sem motivos, que a agressão criminal é hoje mais frequente e grave do que no passado. Os atos de violência, em qualquer de suas formas, desde a coletiva, como é o caso da guerra, dos atentados, das violações de direitos, etc., até a violência individualizada, como os assaltos, os estupros, a tortura, podem ser comparados a uma espécie