Violencia

Agressividade familiar

De acordo com a minha posição, a violência levará a um incorreto crescimento pessoal e cívico dos membros de tal família em que esta se venha a dar. A posição contrária à minha defende que a violência no seio familiar é relevante e tem aspetos positivos no crescimento saudável de uma família, alegando, em primeiro lugar, como decisivo o argumento de que esta serve para impôr respeito e demonstrar quem é o chefe de família e a quem se deve obedecer. Em segundo lugar há quem defenda que esta seja uma preparação para a vida futura em que terão de enfrentar várias situações de perigo, sentir-se ameaçados e até sofrer na pele tais consequências. Ainda que muitas pessoas partilhem desta opinião, defendo uma posição diferente que justifico como se segue. Neste momento, em pleno Século XXI não faz qualquer sentido haver um “chefe de família”, o que na minha opinião remonta aos princípios ditatoriais e como é óbvio, o respeito incrementa-se através de exemplos práticos e conversas sérias, não com violência. O segundo argumento que sustenta a opinião contrária à minha é igualmente ridículo e até ofende de certa forma a sociedade em que vivemos, que apesar de não ser justa o suficiente, ainda é detentora de forças de autoridade que prentedem evitar situações desagradáveis de violência em qualquer que seja o meio. Gostaria, primeiro, de mencionar o argumento corrente de que é extremamente incorrecto ferir a susceptibilidade de qualquer ser. De acordo com este, é errado praticar a violência em qualquer espaço e muito mais errado é, praticá-lo dentro do seio familiar, visto que nos estamos a magoar a nós próprios, porque quando uma família sofre, sofrem todos. Em último lugar, menciono o argumento de que a violência pode criar râncor e levar a casos extremos em que a perda, por parte da família é enorme e triste, além de também criar sentimentos de superioridade de uns membros sobre outros, o que é insensato. Estas pequenas situações