Violencia urbana
Nas ultimas décadas a questão agrária levou a sociedade a grandes conflitos ideológicos, econômicos e sociais. Vem atrelado a isso, ao longo do tempo, a questão indígena que contextualiza a história brasileira até os dias atuais. Alguns debates priorizam a preocupação do governo para com a conjuntura atual dos movimentos sociais que cresceram gradativamente a partir da década de 50, enquanto o processo agrário brasileiro parece nunca ter fim, os espaços políticos vem se modernizando e ganhando força entre as classes sociais mais modestas, dando a estas força e inquietude para com a ampliação de seus espaços no processo agrário nacional.
A demarcação de terra é pensada, sobretudo, como ponto de partida para a consolidação final de um movimento de reconquista não somente de um território que consideram de posse imemorial, mas também de sua afirmação enquanto ser.[...] (SILVA, Pg. 115).
Em Alagoas, identificavam-se três áreas distintas de interesse econômico: zona da mata, agreste e sertão. Os aldeamentos que estavam localizados na zona da mata, onde há o predomínio da grande propriedade e da monocultura da cana-de-açúcar, foram efetivamente extintos. Isto permite a hipótese de que a forma de ocupação da terra pode ter contribuído para a incorporação dos indígenas ao quadro composto de trabalhadores rurais. Dados sobre as situações administrativas das terras indígenas no Nordeste evidenciam o caráter político da etnicidade desses povos, intrinsecamente relacionado a conquistas (de direitos) territoriais. São terras que, na grande maioria dos casos, correspondem a concessões territoriais durante a história, por se tratarem de grupos localizados principalmente em áreas de antigas missões. São terras relacionadas a políticas indigenistas oficiais que vigoraram no período Colonial, Imperial. A exemplo da terra indígena em Palmeira dos Índios.
Atrelado