violencia sexual

A violência nas relações de conjugalidade: invisibilidade e banalização da violência sexual?
Violência contra a mulher se resume basicamente em todo ato de violência de gênero que resulte em, ou possa resultar em dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico da mulher. Este artigo traz resultados de um estudo qualitativo, onde foram entrevistadas mulheres que denunciaram violência conjulgal.
Antes de expor os casos estudados, temos um passado a se pensar e avaliar, levando em conta a ordem de gênero. Passado este em que mulheres se sentiam obrigadas a “serviços sexuais” pela sua dependência financeira, dentro de um contexto em que o homem se sobressaia em trabalhar e cuidar de questões financeiras, enquanto a mulher estava encarregada a reprodução, cuidar de casa e filhos. Mas, os tempos mudaram, e as mulheres começaram a tomar sua liberdade, fugindo desta situação que elas já nasciam destinadas. Hoje, nós vivemos o que é chamado de “Transmissão de gênero”.
Tantas mudanças acontecendo dentre a diferença de gêneros, mostrando principalmente a diferença no quesito sexual entre ambos. Deixando claro a falta de vontade feminina, perante seus maridos agressivos e que não acompanham os novos tempos.
Dentre inúmeros dados estatísticos, vemos quase a inexistência de relatos sobre a violência sexual sofrida por casais. No Brasil, por exemplo, esses relatos se escondem em meio a dados de violência corporal, quando pode ser relatado também como violência sexual.
O objetivo da pesquisa foi basicamente trazer resultados consequentes de avaliações desta família, que sofre com a violência, partilhando experiências. Levando em conta um grupo de mulheres diferentes.
De acordo com os relatos coletados, ambas tiveram quase a mesma formação e a mesma base familiar. Pouca informação e pouco contato com suas famílias, estas mulheres escolheram viver com seus parceiros em busca de um ideal criado pelas mesmas, de uma família feliz. Porém, o que elas encontraram foi um mundo