violencia juvenil leo
De um lado, líderes políticos e ambiciosos, acumulados pela ganância adquirida às custas de uma população carente. De outro, jovens imersos num ambiente de exclusão, desigualdade e preconceito, condição esta, que acarreta o surgimento da violência e opressão. É este o antagonismo vivenciado por jovens brasileiros oriundos de um instrumento social desprovido de valores morais e ética. Situados na faixa de 15 a 29 anos, os jovens brasileiros são os que mais sofrem represálias. A violência juvenil, tem como causa, a sequência interminável de ações mal praticadas pelo governo, tais como a carência de moradia, saneamento básico e alimentação, assim como a falta de programas sociais. Tampouco tem o acesso à sociedade civilizada, à educação e às ferramentas necessárias para que se possa viver com um mínimo de dignidade. A somatória desses elementos contribuem com que o jovem ingresse em uma situação desfavorável e, muitas vezes, sendo conduzidos a um caminho sem volta. Alvos do fracasso de uma estrutura social e política, vivem em um cenário de valores corrompidos e, influenciados pelo meio em que vivem, a única válvula de escape do jovem é a entrada para a violência, tráfico de drogas e álcool, como compensação da condição que estão habituados desde seu nascimento. Outrossim, a delinquência juvenil está vinculada com a falta de valores éticos e morais presenciados por jovens que, na maioria das vezes, sem um exemplo de um adulto para se espelhar, cresce dentro de si uma agressividade contínua. “O homem nasce bom, porém a sociedade o corrompe”. Nesse contexto, Rousseau, filósofo político, mostra, infelizmente, a verdadeira face brasileira. O Brasil se tornou uma cultura de medo e dominação. Medo, devido ao crescente aumento de assassinatos e marginalidade, na qual negros e moradores de periferias, encontram-se em primeiro lugar nessa lista. Dominação, devido à escassez de medidas por parte do governo, contribuindo para o isolamento do