violencia contra a mulher
É cada vez maior o número de crimes, muitas vezes hediondos, cometidos contra a mulher. Embora haja muitas causas pra tal fato, uma em especial vem se destacando, o ciúme. Na opinião da grande maioria, é um sentimento natural e normal, até inevitável quando se gosta de alguém. Mas o fato é que, como todas as emoções, não pode ser utilizado em demasia.
Desde os primórdios tem-se em mente a crença de que ciúme é algo frágil e singelo, um sinal de amor. Este pensamento faz com que a hostilidade gerada pelo ciúme se torne tolerável. Depois de algum tempo sendo torturada tanto emocionalmente como fisicamente, a mulher se vê presa em um círculo vicioso do qual não consegue escapar e por ser dependente do marido ou namorado para diversos atos, vai ‘’engolindo’’ a violência e se tornando cada vez mais submissa a ele.
Esse tipo de violência ocorre em todas as classes sociais e começa com ciúme e rejeição. As denúncias são raras. A maioria das vítimas agüenta. Medo, vergonha, machismo são alguns dos motivos pelo qual permanecem caladas. O que elas não percebem é que aceitar, não denunciar, proteger o agressor, só piorará o quadro em que elas se encontram, pois vendo que sua mulher não reage a seus maus tratos, o homem continuará a fazê-los, defendendo que é pra o bem da relação de ambos.
A violência contra as mulheres em geral é resultado de covardia, insegurança masculina e possessividade, porque mesmo que o ciúme surja naturalmente, através da incerteza de quem ama, querer destruir alguém nunca será normal. Casos como os de Eloá Pimentel e Eliza Samudio, são macabros e devem servir de alerta para que as terríveis estatísticas de atentados às mulheres não cresçam.
O ideal é não entrar no jogo, mas quem já está nesta situação pode deixá-la. Basta se esforçar para não ceder às exigências absurdas do parceiro e não provocá-lo, alimentando seu ciúme. É superimportante que consiga sua liberdade financeira e emocional, ficando somente com quem a