violencia contra crianças
A área da infância e adolescência requer uma atenção especial de todos os profissionais que atuam na perspectiva da conquista, ampliação, consolidação e preservação dos direitos sociais por se tratar de sujeitos detentores de direitos.
A violência como um fenômeno gerado nos processos sociais, levando aspessoas, grupos, instituições e sociedades a se agredirem mutuamente, a se dominarem, a tomarem à força a vida, o psiquismo, os bens e/ou o patrimônio alheio. Violência essa que aflige crianças e adolescentes; na realidade brasileira atual é de tal forma importante que mobiliza todos os setores da sociedade, já sendo reconhecida como relevante problema de saúde pública. As instituições do setor saúde estão entre aquelas mais intensamente requisitadas para atuarem frente à questão. O Ministério da Saúde (MS), bem como instituições internacionais que atuam no país, tal qual a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), têm buscado se posicionar frente ao tema, em conjunto com distintas Organizações governamentais e não governamentais da área da saúde.
As crianças e os adolescentes são especialmente afetados pela violência. Mesmo com os esforços do governo brasileiro e da sociedade em geral para enfrentar o problema, as estatísticas ainda apontam um cenário desolador em relação à violência contra crianças e adolescentes. A cada dia, 129 casos de violência psicológica e física, incluindo a sexual, e negligência contra crianças e adolescentes são reportados, em média, ao Disque Denúncia 100. Isso quer dizer que, a cada hora, cinco casos de violência contra meninas e meninos são registrados no País. Esse quadro pode ser ainda mais grave se levarmos em consideração que muitos desses crimes nunca chegam a ser denunciados.
CONCEITUAÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA VIOLÊNCIA CONTRA
CRIANÇA E ADOLESCENTES
A palavra violência Origina-se do latim violentia, que significa o ato de violentar abusivamente contra o direito