vinhos
É fácil desde que tenhamos uma estrada a ser perseguida.
Eu comecei, como muitos da minha geração com o estilo de vinhos brancos adocicados com nomes alemães como este do meu amigo Clemente. Vinhos tipicamente adoçados com açúcar de cana. Um tanto melosos, mas gostoso ao meu sentir, na época.
Depois vieram os vinhos brasileiros de Santana do Livramento, os Almadén, os da serra gaúcha feitos pelas multi nacionais que lá se instalaram para produzir espumantes e vinhos. Os tintos com uvas que se adaptaram bem à época como a Cabernet Franc e Merlot, se bem que a Franc anda sumida.
Após vários produtores que forneciam uvas a estas grandes empresas resolveram abrir as portas. Iniciaram a Miolo, Valduga, Laurindo entre outras. Algumas optaram pelo gigantismo outras não.
Bons vinhos, ainda não comerciais.
Então surgiram os vinhos argentinos e chilenos, Alguns bons outros nem tanto e vinhos europeus, em média ruins, como os Chianti de garrafa de palha os Bolla etc e tal.
Me apaixonei pelos amadeirados vinhos andinos. Hoje passo longe deles, prefiro os mais leves e sem madeira excessiva.
Hoje fico nos europeus, sul-americanos e brasileiros,mas feitos em pequena produção e respeitando o terroir de onde vieram. Vinhos, como chamo, com sotaque.
Basicamente temos os seguintes estilos de vinhos. Lembrando que se faz vinho inclusive de uva.
DE GRANDE PRODUÇÃO – NORMAIS
São aqueles que vemos nas superfícies de grandes mercados. Vinhos produzidos em altíssima escala. Faço a pergunta: Mesmo sendo um excelente chef. Dá para preparar um jantar para centenas da mesma qualidade que para poucos? Impossível.
Vinhos elaborados em tanques de inox que de longe mais parecem petrolíferas. Respeito ao consumidor?