Vime
Os vimeiros locais forneciam a matéria-prima de canas de vários tamanhos e grossuras. Antes de serem utilizadas são cortadas e descascadas e depois fervidas para as tornar mais elásticas e portanto, mais fáceis de trabalhar. É este processo que lhes dá a tradicional cor castanha. Depois, são postas a secar.
Estando assim a matéria-prima pronta pode então ser transformada numa enorme variedade de objetos de todos os tamanhos e feitios: bandejas, cestos, móveis, abajures e muitos outros objetos decorativos, além dos muito importantes cestos de vime em que se sentam os turistas para ser levados pela encosta abaixo desde o Monte; tudo feito à mão, aqui mesmo, na Madeira.
Nos dias de hoje é a Camacha que é o maior centro de produção; o trabalho em vime é ainda feito de forma tradicional e exportado para todo o mundo. Aí pode descobrir uma interessante exposição de objetos em vime, ver o processo de fabrico e talvez comprar um objeto em vime ou dois da vasta coleção exposta.
As cestas eram usadas no transporte das refeições para o campo, mas também nas saídas para festas e romarias Cestos como utilitários tradicionais nas vindimas, usados no transporte das uvas É dos ramos do vimeiro, que se aproveita o vime São cortadas as ramificações da planta de vários tamanhos e grossuras, com o auxílio de uma tesoura de poda.
Antes de serem utilizadas são cortadas e descascadas e depois fervidas para as tornar mais elásticas e portanto, mais fáceis de trabalhar, para ser trabalhado, deve estar molhado ou pelo menos húmido, caso contrário, pode quebra-se.
Exemplo da sua aplicação