Villa lobos
Como denominar Heitor Villa Lobos, mas conhecido como “Villa Lobos” erudito ou popular? Nascido no Rio de Janeiro e já desde cedo introduzido à música, mostrava sua “erudição”, pois já no início da adolescência tocava: violão, clarinete e violoncelo devido também ao seu contato com músicos populares de seu tempo e com a música tradicional. Começando a tocar em bailes, teatros e festas.
Sempre com alma popular e espírito erudito, buscava por raízes folclóricas, e disparou em peregrinações pelo País, passando por várias regiões. De volta à sua cidade dá início a sua produção com diferentes gêneros. Villa Lobos tinha alma popular, elevava o espírito nacionalista em suas músicas, misturando folclore de músicas indígenas, porém ainda com influências de grandes modernistas como Stravinsky e Debussy.
Villa Lobos sempre fora atraído pelo que é popular, do povo, de seu país. Ele não seguia, defendia ou adequava-se a algum tipo de movimento, gostava de colher aquilo que era interno e aperfeiçoá-lo em erudito, com combinações inusitadas de instrumentos e uso de percussões populares e mesmo sendo atacado pelos críticos da época continuou não obstante ao fato. Sempre firme, evitava modelos importados e tornou-se autodidata.
Mas, ainda assim inicialmente sofreu com críticas por ser um nacionalista revolucionário, devido a suas experiências de ritmos inovadores, timbres diferentes, exemplo nato de contraste é sua obra “Bachianas Brasileiras”. Série que demonstra a similaridade de modulações e contracantos do folclore musical brasileiro a partir de “Bach”.
Seu nacionalismo, popularismo e erudição estendiam-se em outros aspectos, e como um bom erudito ele também estava envolto no “mundo social”. Villa Lobos tinha um entusiasmo pela juventude brasileira, e era para aquela juventude que ele queria abrir-lhes os olhos e caminho para o mundo da