vikings cabotagem
A série foi indicação do professor e meu amigo Fred Ribeiro e eu confesso que fiquei surpreso com o resultado final – descontando, claro, a licença poética que sempre acompanha este tipo de produção para a TV ou cinema.
Ragnar, segundo os poucos relatos confiáveis, teria reinado na região onde hoje nós temos a Suécia e a Dinamarca, em uma época em que o povo viking não era completamente unido e vivia em tribos – ou clãs – que prestavam juramento a um jarl, que acabava fornecendo apoio social, comercial e militar às tribos juramentadas. Qualquer semelhança com a organização social romana das províncias não é mera coincidência, pois este modelo chegou a influenciar até povos que não sofreram ocupação romana e tiveram pouquíssimo contato até com as bordas do império.
Na série, Ragnar encomenda com seu amigo Floki um novo barco, que daria condições para navegação em alto mar. Este ponto não fica bem explicado, mas aparentemente Floki criou o drakkar, o famoso navio-dragão movido à vela ou remo que carregava até 40 homens e podia navegar tanto em rios pouco profundos quanto em mar aberto.
Na época os vikings eram especialistas em navegação por cabotagem, quando os tripulantes não perdem o continente de vista e navegam de porto em porto. Eles não dominavam certos conhecimentos de navegação que os permitiam guiar os barcos mar afora. O posicionamento das estrelas ou do sol, por exemplo, não fazia parte do conhecimento viking, ou pelo menos não era utilizado para guiar um barco em mar aberto.
Na série, a forma como