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“Quem viver verá... E navegará: Uma história de navegador”
Navegação é a ciência, arte, prática ou tecnologia, de planejar e executar uma viagem de um ponto de partida até seu ponto de destino.
A principal atividade da navegação é a determinação da posição atual, para possível comparação com posições previstas ou desejadas.
A invenção de aparelhos que permitem a determinação exata dessa posição, como a bússola, o sextante, o cronômetro, o radar, o rádio, e o GPS estão entre os maiores avanços científicos da humanidade.
Outro fator crucial na navegação é a existência de mapas ou modelos similares.
A navegação em terra, apesar de importante, nunca ofereceu os desafios e os perigos da navegação marítima. A ausência de pontos de referência e os inúmeros riscos envolvidos na navegação marítima levaram várias civilizações, separadas no tempo e no espaço, a desenvolverem várias técnicas de navegação, adequadas às suas embarcações e áreas de navegação.
As primeiras técnicas de navegação eram visuais, baseadas em pontos conspícuos; no que se pode levantar historicamente, pelos navegantes da Fenícia (habitantes de Tiro, cidade nomeada na Bíblia) e Egito, também nomeado na Bíblia; posteriormente, foram introduzidas as direções dos ventos dominantes. Quando se juntavam estas informações com destinos, obtinha-se um primeiro, e rudimentar, conjunto de informações com os quais era possível traçar uma rota, aperfeiçoamento dos Vikings.
A transmissão destas informações de um piloto para outro, ou de geração em geração, levaram à criação de Roteiros, Regimentos e mapas. As primeiras cartas náuticas foram os portulanos, nos quais estão indicados rotas entre portos, herança Viking, desenvolvidas na histórica Escola de Sagres.
A navegação nos períodos grego e romano, e durante a maior parte da idade média, era uma navegação de cabotagem, também chamada de costeira. Seriam os vikings os primeiros a aventurar-se para além do horizonte, com a ajuda de um