VIGILÂNCIA SANITÁRIA NAS UNIDADES DE PROGRAMA DE SAUDE DA FAMÍLIA

VIGILÂNCIA SANITÁRIA NAS UNIDADES DE PROGRAMA DE SAUDE DA FAMÍLIA

2011

1. INTRODUÇÃO
Definem-se Políticas de Saúde como uma série de procedimentos que são especificados através da orientação política de cada Estado. Além de especificar os procedimentos, o Estado também especifica as disposições e as medidas a serem tomadas, para que seja preservado o interesse público com relação à saúde dos cidadãos. Assim, são definidas como ações governamentais, aquelas que garantem os serviços de saúde prestados pelo Estado, bem como a regulação das atividades dos agentes econômicos neste setor (LUCHESE, 2004 apud SILVA e GIL, 2006).
As políticas de saúde estão previstas na Constituição Federal de 1988, e tratam de ações sociais do Estado com o intuito de promover a melhoria da saúde da população, não só em seu ambiente natural, como no ambiente de trabalho, (JAEGER ET al., 2004).
Após a promulgação da Constituição, o setor da saúde vem protagonizando uma reformulação no processo democrático brasileiro, com o intuito de avançar o movimento de reforma sanitária para a concretização do Sistema Único de Saúde (SUS). Convém destacar que grande parte dessa reestruturação é decorrente de várias iniciativas no referido setor, sobretudo na atenção primária, com a implementação e o acompanhamento da Estratégia da Saúde da Família (ESF) (JAEGER ET al., 2004).
O Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado no Brasil a partir de 1994, com intuito de consolidar e aperfeiçoar as doutrinas e diretrizes do SUS, principalmente, nos serviços de atenção primária. Essa estratégia apresenta-se como o eixo norteador dos serviços de atenção básica e possui como objeto de trabalho a família com todas as características loco - regionais que ela possui (BRASIL, 1996).
O PSF vem para romper com o modelo assistencial clínico, centrado na consulta médica, na supervalorização da rede hospitalar, na cultura da medicalização, na pré-consulta e na pós-consulta e,