gestão farmaceutica
Em meio á diversidade dos setores, complexidade dos serviços e das áreas de atuação do farmacéutico em saúde pública, destacaremos a Assistência Farmacêutica por ser a característica principal da profissão farmacêutica e sua atuação no serviço público de saúde. Esta atuação passa por um processo de revisão e revalorização, acompanhando as tendências intra-institucionais de reforma política nacional do uso de medicamento e da atuação do profissional no País.
Áreas de atuação: docência, medicina legal, laboratório produtores, laboratórios de saúde pública, pesquisa e vigilância sanitária.
Contextuarização do SUS
Em 19 de setembro de 1990, foi criado no Brasil, á partir da reforma constitucional de 1988, por meio da Lei n° 8.080, o SUS- Sistema Único de Sáude, reido por três princípios éticos- doutrinários: universalidade- garantia de saúde a qualquer cidadão; equidade- tratamento diferenciado visando reduzir a desigualdade; e integridade- atenção integral na oferta de serviços ao cidadão.
Embasado em¨modelo assistencial integrado¨, o SUS implica, na prática, em mudanças organizacionais- descentralização, hierarquização e regionalização - em nova compreensão do processo saúde- doença e redefinição do vínculo entre os serviços e os usuários. A saúde passa a ser vista não mais pela sua definição negativa, de ausência de doença, mas de uma forma positiva, com qualidade de vida. O novo modelo considera também a importância das intervenções sobre o meio ambiente, na tentativa de agir sobre fatores determinantes da situação sanitária do País.
O SUS reforçou nos estados e municípios o poder político, administrativo e financeiro ao descentralizar as ações e serviços de saúde e municipalizar as gestões, delegando a cada esfera do governo o comando integral de suas atribuições. Para consolidar estas mudanças, foram necessárias regulações complementares á lei.
Na década de 90, o avanço da descentralização é marcada pelas Normas Operacionais Básicas publicadas