Economia e gestão farmaceutica
O medicamento do ponto de vista da economia (ciência da escassez) é considerado um bem econômico, pois está disponível em quantidade inferior a que realmente o sistema de saúde necessita ou deseja para satisfazer aos seus provedores e usuários. Os estudos de avaliação econômica, um dos enfoques abordados na Farmacoeconomia, têm sido utilizados por vários países como forma de otimizar eficientemente o uso dos medicamentos nos diferentes níveis de atenção à saúde.
A criação do Sistema Único de Saúde (SUS), ocorrida em 1988, representa o marco principal do processo de reforma do sistema de saúde brasileiro. Após dez anos de seu funcionamento foi aprovada a primeira Política Nacional de Medicamentos (Portaria Ministerial nº 3.916, de 30 de outubro de 1998) como parte fundamental para a consolidação doSUS, estabelecendo as prioridades e diretrizes da PNM objetivando o acesso da população a medicamentos seguros e eficazes e de qualidade ao menor custo possível.
A eficiência é um dos processos chaves da farmacoeconomia enfocando os estudos de avaliação econômica aplicados aos medicamentos para ajudar a melhorar a tomada de decisão sobre financiamento público de medicamentos.
A eficácia reflete a probabilidade de que um indivíduo seja beneficiado por um medicamento em condições ideais de sua utilização
Os estudos de avaliação farmacoeconômica medem e comparam alternativas farmacológicas farmacêuticas em função de seus custos e benefícios, com o intuito de selecionar a mais eficiente para a sociedade, além disso, as avaliações econômicas devem incorporar ajuste temporal, estudos de sensibilidade e análise média e incremental dos resultados.
Há dois tipos básicos de custos incluídos nas avaliações farmacoeconômicas : tangíveis e intangíveis
Custos tangíveis
São aqueles custos que têm um valor monetário agregado e são fáceis de serem quantificados. Podem ser classificados em