Repensando a sociedade da informação
COMUNICAÇÃO SOCIAL – PUBLICIDADE E PROPAGANDA
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E CULTURA CONTEMPORÂNEA
TRABALHO: REPENSANDO A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO.
O artigo trata dos discursos que propagam o surgimento da sociedade da informação. Os argumentos que os sustentam se mostram frágeis e também o uso de simplificações mesmo em meios acadêmicos, que tendem a aproximar o conteúdo da sociedade da informação ao da noção do senso comum, identificando a abundância de informação, pelo uso principalmente da internet, por isso é a sociedade conhecida como digital, causando novas formas de relação social.
A ênfase recai no conhecimento ou na tecnologia da informação.
O ESTADO DA DISCUSSÃO SOBRE A NOVA SOCIEDADE
O que mais chama a atenção nas tentativas de abordagem da mudança social é sua variedade, pois não existe um consenso sobre o conceito, como: sociedade pós-industrial (BELL, 1973), terceira onda (TOFFLER, 1980), sociedade informática (SHAFF, 1986; NORA, MINK, 1980), sociedade pós-capitalista ou do conhecimento (DRUCKER, 1994), sociedade da pós-informação ou digital (NEGROPONTE, 1995), sociedade informacional (CASTELLS, 1999).
Segundo Ortiz, o fenômeno é imaturo e muito atual. Podemos estar experimentando ruptura drástica no modo de vida, do porte da ocorrida com a revolução industrial de fins do século XVIII ou um período de transição que ainda não definiu a rigor sua rota. Estaríamos vivendo “um desses raros intervalos da história”. Já para DRUCKER (1994) a sociedade de hoje anuncia a sociedade do futuro, nem capitalista nem socialista, mas pós-capitalista, na qual conhecimento se torna o ponto central.
Apesar da variedade de abordagens, esses autores convergem de alguma forma, para a defesa de teses da sociedade da informação. Alguns enfatizam a globalização e outros o movimento do capital.
AS TESES SOBRE A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
Dentre os autores identificados como defensores de teses sobre a sociedade da informação, Daniel BELL, um dos precursores do