Orações coordenadas
As orações coordenadas são aquelas que, apesar de apresentarem uma relação de sentido no contexto geral do período, podem ser entendidas individualmente, pois são sintaticamente independentes. Em outras palavras, se separarmos as orações coordenadas de um dado período, o sentido particular de cada uma delas não fica comprometido. Exemplos:
I. Levantei, tomei o café e corri para o trabalho.
II. Não quis comer, nem sair, nem mesmo receber visitas.
Como você já deve ter notado nos exemplos que apresentamos, as orações coordenadas podem ser separadas por conjunções ou simplesmente pelos sinais de pontuação, como a vírgula. Às orações separadas por conjução damos o nome de sindéticas (em grego, sindeton = conjunção) e, caso não haja conjunção, chamamos a oração de assindética (a é um prefixo grego que indica negação, ausência).
• Orações coordenadas assindéticas:
As orações estão simplesmente justapostas, ou seja, colocadas lado a lado, sem nenhum conectivo de ligação. Exemplos:
Eu me casarei, terei uma nova vida, tudo de ruim ficará para trás.
As crianças estão com sono, não dormiram nada hoje.
• Orações coordenadas sindéticas:
São ligadas por uma conjunção coordenativa. De acordo com a conjunção empregada, as orações coordenadas sindéticas podem ser classificadas em:
a) Oração coordenada sindética ADITIVA:
São aquelas que expressam a ideia de adição, soma, entre a oração principal e a coordenada. Quando o sujeito dessas orações for o mesmo, não se deve empregar a vírgula. As conjunções coodenativas aditivas são: e, nem, bem como, não só... mas também, não só... como também, não só... mas ainda, não só... bem como. Exemplos:
Alimentou-se bem e foi trabalhar.
Não foi à festa nem ao jantar.
Não só venceu como também bateu o record da competição.
b) Oração coordenada sindética ADVERSATIVA:
São aquelas que expressam a ideia de oposição ou contraste em relação à oração anterior. Antes das conjunções