Vigilância em saúde
Segundo (BRASIL, 2001), puerpério conceitua-se como: período do ciclo gravídico-puerperal em que as modificações locais e sistêmicas, provocadas pela gravidez e parto no organismo da mulher, retornam à situação do estado pré-gravídico. Considera (WALDOW, 2012), que é o cuidado que confere a condição de humanidade ao ser; e comenta (WALDOW, 2005), “é talvez a única ação plenamente independente na enfermagem, já que não admite prescrição, pois não se prescreve como se relacionar, como se comportar. Ele poderá ser sugerido, mas não prescrito, já que é da essência do ser...”. Portanto, podemos entender cuidado puerperal como ato que confere condição de humanidade na atenção à mulher no estado pós-parto. A enfermagem atua no cuidado puerperal de forma profissional, e, humanizada, uma vez que a enfermagem possui esse dever profissional previsto em suas habilidades de formação, inclusive como profissionais da saúde, promotores da mesma, que, interliga-se com suas habilidades humanas, de seres humanos que cuidam de outros seres humanos.
1.1- Objetivo:Este artigo tem como objetivo relatar aspectos de cuidado puerperal em enfermagem e analisar de que forma o enfermeiro aplica-o, a partir de pesquisa bibliográfica e de reflexões sobre os conceitos teóricos aqui descritos.
1.2- Justificativa:Justifica-se a produção desse artigo como um estudo, uma reflexão e uma forma de dar direcionamentos conceituais basais aos profissionais da área de enfermagem sobre questões de cuidado puerperal, tema muito relevante e que, talvez, permaneça superficialmente manejado, ao modo que, generalizando e especulando, os mesmos não devem ater-se ao aprofundamento no tema, até mesmo pelo fato do mesmo ser um tanto específico, e que também sua abordagem profunda talvez atualmente seja um tema de extensão e/ou pós-graduação/especialização, e não de bacharelado, que é abrangente, dá o título de enfermeiro e licenciado em enfermagem ao seu formando.
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