Vigilância em saúde no espaço de práticas de atenção básica.
Resenha 2 – Vigilância em saúde no espaço de práticas de atenção básica.
O artigo inicia falando dos modelos de atenção à saúde implementados no SUS não é suficiente em responder aos problemas de saúde da população brasileira. Os dois modelos vigentes são: modelo médico assistencial-privatista (saúde individual e curativa com foco em hospitais) e o modelo assistencial-sanitarista (unidades de saúde, onde ocorrem campanhas, programas e ações da vigilância sanitária e epidemiológica). Com isso, estudos estão sendo efetuados para que haja uma reformulação desses modelos, a partir de uma integração entre reflexão acadêmica e sistemas de saúde locais. Uma das propostas estudada para essa mudança é a vigilância da saúde, que propõe uma transformação do saber e das práticas sanitárias por meio da redefinição do objeto, da reorientação do projeto de trabalho e da reorganização dos serviços de saúde. A vigilância tem como pressuposto uma visão mais integral do processo saúde-doença. Ela está apoiada em 3 pilares fundamentais: território, problemas e prática de saúde. O território é posto como o principal pilar, sendo a o processo de territorialização um meio para se obter um vinculo entre o sistema de saúde e a população característica daquele território. Esse vínculo pode ser feito por equipe de saúde que vão até a comunidade entender melhor o contexto em que essa população vive, quais são suas maiores necessidades o que facilita a equipe a estabelecer um foco de ação. No entanto, sem que a própria população perca seus valores e autonomia, tendo direito da escolha de suas necessidades.
A integração da prática de saúde na atenção básica, hoje em dia, é muito critica em relação como ela é aplicada, ou seja, enxergar o paciente somente como uma doença, falta de comunicação médico-paciente e, quando esse diálogo existe, a falta de clareza nessa fala. Dessa forma, a prática de saúde é ineficiente em atender as necessidades própria