Os alunos de hoje não são mais os mesmos do meu tempo
Concepção naturalmente aceita devido ao mundo globalizado em que vivemos, onde há diversos mecanismos para obtenção de informações, dentre eles, a considerável utilização dos sistemas de informação em rede (internet), que trouxe para fase contemporânea desafios antes não tidos, e em razão desse aumento da acessibilidade de informações resultou-se a natural e crescente mudança da sociedade. É nesse conceito de mudança que se amolda a afirmação de que "os alunos de hoje não são mais os mesmos do meu tempo", impondo pois a necessidade de potencializar as fontes primitivas do saber e adequar as metodologias de ensino na mesma condição de tempo pela qual ocorre a rapidez das informações no aprofundado processo globalizado, devido a troca múltipla de conhecimentos entre seres e culturas diversas, sendo esta troca de conhecimento a responsável pela mudança progressiva do status cultural, onde inovar métodos significa acima de tudo, reciprocidade à realidade do próprio sistema de educação com a evoluída capacidade crítica própria do aprendiz, somada ao livre acesso a informação. Situação não assistida por alunos dos tempos remotos. Essa interligação mundial exige do processo de conhecimento-aprendizagem, interação entre aluno e professor, nas mais diversificadas formas de transmissão do saber, ao passo que ao transmitir conhecimento o professor deve estar aberto a recebê-lo. Já no passado, o natural era que o mestre fosse o único transmissor do conhecimento, o qual não oportunizava espaços para intervenções em suas aulas. Alunos de hoje aprendem e ensinam, e juntos educador e educando formam o saber através da troca mútua de conhecimentos. Afinal, a nova sistemática educacional conduz à formação de pessoas com capacidade própria de pensar e criticar, e não reproduzir pensamentos e críticas de outrem. Entretanto, não se pode olvidar que