Filosofia da educação
Aquidauana – MS
2004
Ghiraldelli Jr., Paulo. As três revoluções modernas da teoria educacional: Herbart, Dewey e Freire. In: Ghiraldelli Jr., Paulo. Filosofia da Educação. 1. ed. Rio de Janeiro: DPeA, 2000. Cap. 1, p.13-29.
Paulo Ghiraldelli Jr. nasceu em 23/08/57. Professor de Filosofia Contemporânea e Filosofia da Educação da Unesp formado Mestre em Filosofia e História da Educação pela PUC-SP; Doutor em Filosofia e História da Educação pela PUC-SP. Autor de introdução à filosofia e Filosofia da Educação.
As três primeiras revoluções em teoria educacional ocorreram no ocidente entre os séculos XIX e XX e têm seus melhores representantes nos nomes de Herbart, Dewey e Paulo Freire. Foram revoluções modernas em teoria educacional e cada uma dessas revoluções girou em torno da emergência de um elemento-chave na discussão entre os filósofos da educação: em Herbart, a emergência da mente; em Dewey, a emergência da democracia; em Paulo Freire, a emergência do oprimido.
Com uma linguagem direta e cativante, o autor descreve a formulação das linhas mestras da pedagogia moderna em cada um de seus teóricos, tendo iniciativa nas idéias do alemão J. F. Herbart, que, por ter vivido em uma fase neokantiana (onde o sujeito torna-se o completo sujeito racional), criou sua teoria educacional defendendo que o aprendizado deveria partir dos conceitos morais e intelectuais e onde o intelecto seria o carro-chefe dos interesses e motivações no processo educacional.
O segundo teórico exposto foi o norte-americano, defensor da democracia, Dewey, que, ao contrário de Herbart, não acreditava que o carro-chefe de funcionamento do aparato psíquico humano era o intelecto, mas sim os "interesses". Considerava o homem como um ser histórico e em evolução e enxergava a criança como um ser que pensa diferente do adulto e que deve ir se transformando.
Esse capítulo também traz comentários sobre as objeções de Durkheim