Vigiar
Foucault muda a ideia habitualmente aceita de que a prisão é uma forma humanista de cumprir pena, assinalando seis princípios sobre os quais assenta o novo poder de castigar:
Regra da quantidade mínima
Regra da idealidade suficiente
Regra dos efeitos (co)laterais
Regra da certeza perfeita
Regra da verdade comum
Regra da especificação ideal
A partir destas, o delinquente pode ser definido em oposição ao cidadão normal, primeiro como louco, depois como meliante, malvado, e finalmente como anormal.
O livro tem quatro partes, intituladas "Suplício", "Punição", "Disciplina" e "Prisão".
Primeira Parte: Suplício
I. O corpo dos condenados
II. A ostentação dos suplícios
Segunda Parte: Punição
I. A punição generalizada
II. A mitigação das penas
Terceira Parte: Disciplina
I. Os corpos doceis
A arte das distribuições
O controle da atividade
A organização das gêneses
A composição das forças
II. Os recursos para o bom adestramento
A vigilância hierárquica
A sanção normalizadora
O Exame
III. O panoptismo
Quarta Parte: Prisão
I. Instituições completas e austeras
II. Ilegalidade e delinqüência
III. O carcerário
Detalhadamente[editar]
Suplício[editar]
Foucault inicia o livro expondo o contraste entre