vigiar e punir

Gênero, sexualidade e poder
Guacira lopes Louro

1. A autora relata que Foucault propõe que devemos observar o Poder como sendo exercido em muitas e variadas direções;
2. O Poder seria concebido como uma “estratégia”;
3. Ele evidencia que seria problemático aceitar o Poder como vindo apenas de um polo;
4. O exercício do Poder sempre se dá entre sujeitos que são capazes de resistir; A questão do Poder, discutida por Foucault como um jogo de forças, exercido entre sujeitos capazes de resistir nos faz pensar na insistência do protagonista do filme em se posicionar como menina, apesar das forças coercitivas contra sua posição. A mãe de Ludo diz que com 07 anos ele não deveria mais se comportar assim, se vestindo de menina. Ela diz que um menino não casa com outro menino. Como se fosse uma regra a ser regida para todas as crianças.
5. A resistência ou melhor, a multiplicidade de pontos de resistência, seriam inerentes ao exercício do Poder;
6. Ele percebia o Poder como produtivo e positivo, e não apenas coercitivo e negativo;
7. O Poder produz sujeitos, fabrica corpos dóceis, induz comportamentos, aumenta a utilidade econômica e diminui a força política dos indivíduos;
8. Os gêneros se produzem nas e pelas relações de Poder;
9. As relações entre os gêneros continuam objeto de atenção, visto que distintas estratégias procuram intervir nos agrupamentos humanos, com fins de regulação e controle;
10. A normalização da conduta dos meninos e meninas, a produção dos saberes sobre a sexualidade e os corpos, as táticas e as tecnologias que garantem o governo e o auto-governo dos sujeitos;
11. No interior das redes de Poder são instituídas e nomeadas as diferenças e desigualdades. Essas distinções se referem a categorias ou aos diversos marcadores sociais: gênero, classe, etnia, sexualidade, etc.
12. “Viva a diferença!” esta frase muitas vezes usada para celebrar a diferença entre os gêneros, parece muitas vezes implicar uma conformação com o estado atual das