Vigiar e punir

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Engenharia Elétrica

Vigiar e punir?

Belo Horizonte
13 de Novembro de 2014

O PAPEL DA VIGILÂNCIA E DA PUNIÇÃO COMO PRESSUPOSTO AO CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS E VALORES NORMATIVOS

A sociedade em que vivemos possui leis e normas que determinam nossas ações a fim de manter-se organizada e segura. Aquele que não segue os direitos e deveres impostos poderá sofrer punições devido suas atitudes inadequadas.
A punição atua com o intuito de controlar e manipular comportamentos avessos as determinações da sociedade. A experiência da punição causa uma reflexão a respeito do ato cometido, e o indivíduo, certo de que caso repita esse comportamento será punido novamente, teme sofrer as conseqüências.
A aplicação de punições deve garantir a ordem social, bem como atender a direitos individuais dos que pertencem a sociedade, o que inclui aquele que sofre a punição. Apesar de a sociedade clamar por punições brutais, não se pode ultrapassar os direitos humanos, mesmo que o imprudente tenha cometido um ato violento ou hostil. As punições devem agir como medidas sócio-educativas, para incluir e não excluir o indivíduo da sociedade.
A vigia sustenta as punições estabelecidas, uma vez que para punir é necessário que se comprove a ocorrência do ato que foge das normas.
Mas nem sempre é o que acontece, é comum vermos em jornais, noticiários de televisão e internet que milhares de pessoas não cumprem os princípios e valores normativos, e não são punidas por isso. É notório os vários problemas que o nosso país apresenta com as repreensões e sanções quando relacionados à atitudes incorretas, já que não há uma boa vigilância dos órgãos de fiscalização e nem rigorosidade nas leis que revigoram.
É devido a isso que os problemas se repetem continuamente, pois a justiça da nação não é eficaz tendo como consequência uma sociedade desorganizada. Ou seja, as pessoas aprendem com os seus erros apenas quando são