vigas retas de alma cheia
Diversas variantes políticas tiveram influencia na sua construção. A história desse viaduto se inicia por volta de 1890.
Consta ter sido idealizado por Francisco da Cunha Bueno e Jayme Serra, que obtiveram naquele ano, a licença do Conselho de Intendentes, para a sua construção. A obra não foi iniciada e o contrato foi cancelado.
Em março de 1893 a Câmara autorizou a desapropriação do terreno entre o Mosteiro de S.Bento e a Cia Paulista de Vias Férreas e Fluviais,para ser executada a obra.
Novo contrato e novas interferências não permitiram a sua realização.
Em 1904, o vereador Oswaldo Nogueira de Andrade, solicitou estudos e orçamentos para a construção do viaduto com 300 m, tendo sido a Prefeitura autorizada a levantar os fundos necessários.
Mais uma vez, nada se conseguiu até que em 1906. Os vereadores Candido Motta e Urbano Azevedo, por insistência pública conseguiram obter o “parecer nº 47” da Comissão de Obras - que concluiu pela necessidade inadiável da construção do viaduto. Esse seria metálico e deveriam ser solicitadas propostas de especialistas para concorrerem.
Foi necessária a aprovação de uma lei especifica, e somente dois anos mais tarde, em 1908 foi publicado o edital. Novas dificuldades com a Câmara, agora criadas pelo vereador Silva Telles, focalizando aspectos burocráticos.
Finalmente o prefeito interino em exercício Raymundo Duprat conseguiu dar andamento ao processo.
Mas Silva Telles continuava a dificultar, e em 27 de julho de 1908, solicitava a volta dos papeis á Câmara para serem re-estudados - A Comissão de Justiça da Câmara aprovou a volta dos papeis, porem sem prejuízo do edital.
Somente após longas discussões, a Câmara rejeitou o requerimento de Silva Telles. Desta vez parecia que a obra se iniciaria. Foi obtido pela prefeitura um financiamento de 700 mil libras esterlinas junto ao governo da