Vidrarias de laboratórios
A IMPORTÂNCIA DE UTILIZAR VIDRARIAS DE LABORATÓRIOS NORMALIZADAS
Leandro Santos Lima1
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Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, Divisão de Metrologia Mecânica, Av. Nossa Senhora das Graças, 50 – Xerém, Duque de Caxias, RJ, CEP 25250-020, Brasil, e-mail laflu@inmetro.gov.br
De certo a experiência nos mostra a falta de conhecimento destas pipetas, visto que há várias reclamações e desacordos nos resultados de uma calibração e até mesmo em intercomparações laboratoriais . É normal, nos casos acima mencionados, perder-se uma boa parte do tempo de trabalho revisando cálculos, estudando procedimentos e tentando achar alguma coisa que justifique a diferença encontrada. Conhecendo melhor cada tipo de pipeta e suas respectivas funções de manuseio, poderão ser amenizados os erros do dia-a-dia. 2. TIPOS DE PIPETAS Segundo as normas ISO 835/1 [1] e ISO 835/2 [2] , existem hoje no mercado de trabalho pipetas de tipos 1, 2 e 3, para o uso em geral dos laboratórios. Essas pipetas podem ser graduadas ou volumétricas, podem possuir ou não um tempo especificado para o descarte do líquido, e podem ser de sopro ou não, dependendo da sua identificação e tipo. As normas ISO 1769 [3] e ASTM E969-83 [4], também mencionam sobre a codificação em faixas e cores para cada tipo de pipeta dependendo da sua faixa de escala e divisão. Isso quer dizer que cada pipeta tem sua cor e quantidade de faixas específicas para o seu tipo. Estas normais internacionais aplicam-se para pipetas volumétricas e pipetas graduadas de capacidade nominal listadas nas tabelas 1 e 2 respectivamente. Os códigos de cores usados em pipetas volumétricas devem estar de acordo com a tabela 1 e as pipetas graduadas devem estar de acordo com a tabela 2. Muitas pipetas não cobertas pelas normas internacionais são incluídas nas tabelas 1 e