Vidrarias de Laboratório

CUIDADOS COM A VIDRARIA
A vidraria deve estar sempre limpa antes do experimento, já que mesmo a pequena presença de um material estranho pode leva-lo a falhar.
O vidro quente não deve ser colocado em superfícies frias ou molhadas, nem o vidro frio em superfícies quentes, já que assim ele poderá se quebrar.
Não devem ser utilizados materiais de vidro que estejam trincados, lascados ou corroídos, pois eles estarão mais propensos à quebra.
Qualquer material de vidro deve ser esfriado lentamente para evitar sua quebra.
Ao lavar ou enxaguar pipetas, provetas ou buretas, deve-se ter cuidado para não bater suas pontas na pia ou na torneira, pois a maioria das quebras ocorre por essa razão.
Nunca deve-se aquecer líquidos em recipientes de vidro diretamente na chama do bico de Bunsen e sim sobre a tela de amianto.
LIMPEZA DAS VIDRARIAS
Toda vidraria deve estar livre de gorduras, especialmente aquelas usadas para medir volume de líquidos, pois as gorduras evitam que as paredes do vidro fiquem uniformemente molhadas, alterando o volume residual que adere às paredes do vidro. Além do mais, em pipetas e buretas o menisco sofre distorções e os ajustes não poderão ser feitos. Para remover essas substâncias, às vezes é necessário o uso de álcool ou hidróxido de potássio, lembrando que ambos são corrosivos e deve-se usar luvas ao manuseá-los.
A vidraria deve ser lavada imediatamente após o uso e, se não for possível uma lavagem completa, ela deve ser colocada de molho em água. A remoção dos resíduos pode se tornar impossível se isso não for feito.
No caso dos tubos de ensaio, do erlenmeyer e das provetas, a limpeza pode ser realizada com uma escova e uma solução detergente.
Pipetas, buretas e balões volumétricos requerem o uso de soluções detergentes aquecidas.
O enxágue deve ser sempre realizado antes da utilização dos materiais de vidro, para remover qualquer resíduo de sabão, detergente ou outros materiais de limpeza.
VIDRO BOROSSILICATO
Suporta praticamente todas