Vidas Secas
Compreender de que maneira elementos constituintes da forma como sonoridade, ritmo e escolha vocabular contribuem para a construção do significado do poema de Manuel Bandeira. Entender O bicho como revelador de aspectos degradantes da condição humana. Estabelecer relações intertextuais entre O bicho, o romance Vidas Secas e a música A triste partida de Luís Gonzaga. Realizar a leitura para o grupo e solicite que escrevam o que entenderam dele. Em seguida, pediremos aos alunos a leitura das observações realizadas. Voltamos ao poema e começamos a discuti-lo com os alunos. Agora solicitamos aos alunos que leiam o livro de Graciliano Ramos e estudem aspectos gerais da obra para organizarem seu trabalho. Em seguida, escreva os seguintes trechos, extraídos do livro, e solicite aos alunos que registrem o que entenderam deles. Escrevemos agora a quarta estrofe, também constituída de três versos. Procedemos como nos versos anteriores. Primeiramente, solicitamos que os alunos façam observações registrando
-as por escrito. Em seguida complementar as análises deles.
O bicho não era um cão
Não era um gato,
Não era um rato.
Nesses versos em questão, observe:
A partir da negação reiterada nos versos, que engloba os predicativos do sujeito, e de uma sequência nominal bastante significativa (cão, gato e rato), o leitor vai se surpreendendo e se indignando tanto quanto o eu lírico. A culminância desse processo, no entanto, só se dá no último verso com uma ideia supostamente já conhecida pelo leitor.
Agora, escrevemos o último verso:
O bicho, meu Deus, era um homem. Relações entre o poema de Manuel Bandeira e trechos de Vidas Secas, de Graciliano Ramos.
Agora solicitamos aos alunos que leiam o livro de Graciliano Ramos e estudem aspectos gerais da obra para organizarem seu trabalho. Em seguida, escreva os seguintes trechos, extraídos do livro, e solicite aos alunos que registrem o que entenderam deles.
Texto 1
Fabiano