vidas secas

Disciplina: Sociologia
Livro: vidas secas

Aspectos da perspectiva marxista e crítica sociológica:
Na obra vidas secas, há uma realidade cruel do sertanejo e sua família, esposa, dois filhos e juntamente com a quase gente da família, a cachorrinha Baleia, amiga, companheira inseparável de Fabiano nestas lutas difíceis pela sobrevivência, num ambiente totalmente sem condições mínimas e dignas de um ser humano viver ou até sobreviver na caatinga do sertão nordestino, em tempos de seca, onde vivia como um bicho, como as pessoas da cidade ou os grandes proprietários de latifúndios do interior nordestino costumam designar os empregados e que também os chamam de cabras não de homens, estes e outros tratamentos são usados com o sentido de explorar e humilhar estes trabalhadores que são facilmente enganados pela sociedade e, principalmente, pelo governo, que apoiado pelas classes altas, não tomam medidas certas para a situação que a Seca merece, não só pelos estragos que trazem ao ambiente, mas, principalmente, aos pobres sertanejos que sem dinheiros, sem moradia, sem terras, ficam neste sofrimento sem fim, à própria sorte e a todo tipo de injustiças e contradições.
Nem Graciliano Ramos sabia ao fazer esta narrativa, que foca o social através de um olhar crítico e prático que analisa a realidade a partir de uma atitude revolucionária, como pensava Karl Marx, para modificar a ordem política e corrigir as injustiças sociais.
Gostaria de mostrar alguns aspectos da crítica marxista e sociológica, mostrados pelo próprio narrador, no caso, Graciliano Ramos, que demonstra sua revolta com esta realidade do homem do sertão em tempos difíceis causados pela seca, em sua obra “vidas secas”.
No capítulo “Fabiano” Graciliano Ramos menciona seu pensamento sobre o personagem Fabiano, que é de uma sociedade egoísta e exploradora, que não respeita os direitos dos pobres, e não lhes dão o valor que merecem, seja como pessoa e trabalhador que quer um salário digno e possa sustentar a