Vida e obra pedro gardes
(1871 - 1914)
Acilene da Silva Ferreira
Amanda Yasmim Cezarino
Gabriela Farias Monteiro
Jairo Pereira de Souza
Rosani Beatriz Mertz
Resumo
Palavras-chave:
Introdução O final do Período Imperial e início da República são marcados pela preocupação das Províncias em relação à população analfabeta no país. Conforme Elizabeth Sá e Santos (????), “Muitas delas chegaram a instituir escolas noturnas no período, preocupando-se assim com a população adulta analfabeta [...] As Assembléias Provinciais tornam-se palco de acaloradas discussões sobre a política de instrução para adolescentes e adultos, enfocando os processos de inserção das chamadas camadas inferiores, envolvendo mulheres, homens livres pobres, negros livres. Quanto ao objetivo do processo de alfabetização, parece se acentuar nesse momento a concepção do analfabeto como ignorante e incapaz, concepção essa que ultrapassa os limites do Império, perdurando até boa parte do século XX. Observa-se neste contexto - com a descentralização da Educação, que antes era de total responsabilidade do Governo Imperial, e que com o Ato Adicional de 1834 estabeleceu-se que as províncias assumiriam o controle da educação elementar e secundária - uma preocupação das províncias em equiparar o seu ensino à capital fluminense, e que, no caso de Mato Grosso, mesmo diante da empolgação dos governantes provinciais em fundar uma escola noturna para escolarização de adultos, com cursos que contemplava desde as primeiras letras até as disciplinas de línguas, não alcança seu objetivo imediatamente, sendo demonstrado inclusive e principalmente pela grande evasão, que em alguns casos acontece em massa, levando o presidente da província a considerar inviável a continuidade da ministração dos cursos, principalmente os de idiomas. Segundo Elizabeth Sá e Santos (????): (...) Pretendendo não