Vida privada no império
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES
HISTÓRIA LICENCIATURA
HISTORIA DO BRASIL II
HISTORIA DO BRASIL II
Vida privada e ordem privada no Império
Gian Carlos
Maceió, 2013
Vida privada e Ordem privada no império
Com a vinda da corte, o Rio de janeiro tornou-se um formigueiro de gente, era escravos para tudo que é canto, 15 mil pessoas vindas só de Portugal. No séc. XIX a população escrava chegou a quase a metade da população, chegou a ter três escravos por cada membro da cidade. Com o Rio como porto do comercio, e troca de produtos com a França, transforma a vida da corte e do império. Com isso um grande crescimento de produtos supérfluos, um mercado de produtos europeus instalou-se no Rio de Janeiro, fazendo uma troca de produtos brasileiros como açúcar e café o que fazia o Brasil um país “europeizado”. Com a introdução da linha de navios Liverpool / Rio, faz com que o Brasil entre na modernidade francesa. Com isso, o país torna-se afrancesado, o comercio investindo pesado no vestuário e itens que torna-se o Brasil uma nova frança.
Os padrões de vida Francês também foram copiados pelo modo de vida rural. Mas além da indumentária, a corte deveria se caracterizar completamente para se enquadrar aos moldes das elites européias. A mudança de hábitos musicais, com a entrada do piano como instrumento que simbolizava status. Quem sofrerá com essa mudança brusca de hábitos musicais eram os escravos, pois tinham na musicalidade uma prática social, dentro da sua cadeia de representações e simbologias. Rituais e demais festejos eram acompanhados de musicas e movimentos. Essa diferenciação, do que pertence a elite e do que é dos escravos pode ser observada também no carnaval.
Nos bailes públicos ou privados, dançavam-se ritmos semelhantes. Com a distinção das festas de rua, popular e negra, das festas do salão branco, o carnaval, nasce uma nova forma de separar a elite da classe popular, tudo porque esse