vida marinha
Nas águas dos mares, os organismos podem encontrar alimento adequado. A principal fonte de alimentos essenciais encontra-se mais próxima da superfície - zona eufótica - e a maior parte dos seres vivos habita nesta zona. A vida marinha apresenta algumas alterações relativamente à de outras zonas do globo. Os fluidos dos vertebrados, por exemplo, são menos concentrados que a água dos oceanos e alguns têm de alterar a sua concentração por fenómenos de osmose. Em relação a este problema, pode discutir-se a existência de biozonas - tais como a zona eufótica - em que o meio marinho pode ser dividido.
Para uma melhor compreensão da vida marinha, é necessário definir alguns termos que descrevem estes organismos com base na zona oceânica onde habitam e o significado das suas migrações. Existem áreas marinhas bem específicas consoante as suas características, designadamente as zonas planctónica, nectónica e bentónica.
A zona planctónica é caracterizada pela existência de microrganismos - plâncton - que se deslocam com as correntes oceânicas. Isto não significa que os seres planctónicos não possuem a capacidade de locomoção. Muitos organismos possuem essa capacidade mas só são capazes de se deslocar lentamente ou estão limitados a movimentar-se verticalmente reduzindo substancialmente a sua posição horizontal nos oceanos. As plantas que têm este tipo de vida nas zonas superiores dos oceanos constituem o fitoplâncton e os animais constituem o zooplâncton. Recentemente descobriu-se que as bactérias com vida livre são muito mais abundantes na comunidade planctónica do que até há pouco se previa. Tendo uma dimensão média de 0,5 micrómetros, o bacterioplâncton encontra-se no início do seu estado devido ao seu tamanho.
O plâncton constitui a maior parte da biomassa da Terra e encontra-se à deriva nos oceanos. O volume do espaço da Terra inabitado por animais que não são arrastados ou não nadam excede o número de todos os animais que vivem na Terra e no