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Com exceção do terminal de açúcar da Copersucar, o Porto de Santos está funcionando normalmente, afirmou a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Os seis galpões da Copersucar têm capacidade de armazenamento de 300 mil toneladas. Pela cotação atual, a perda desse volume de açúcar representaria um prejuízo de aproximadamente R$ 130 milhões, segundo especialistas consultados pela Agência Estado.
A Copersucar informou que só se pronunciará a respeito dos prejuízos após a operação de rescaldo do incêndio. Segundo um porta-voz da companhia, os galpões não estavam completamente cheios quando o incêndio começou.
No mercado. Por causa do incêndio, o contrato futuro de açúcar, primeiro vencimento, subiu hoje 2,63% na Bolsa de Nova York.
O motivo é que os terminais atingidos representam 25% da capacidade de embarque de açúcar do Brasil em um ano (6 milhões de toneladas). O País é o maior produtor mundial. Neste ano, até setembro, o Brasil exportou 13 milhões de toneladas de açúcar, faturando US$ 5,9 bilhões.
Não se sabe quanto tempo será necessário até que os embarques sejam normalizados. Um porta-voz da Copersucar disse hoje que ainda é cedo para saber se a empresa conseguirá ou não cumprir suas entregas.
Embora a oferta global de açúcar ainda seja abundante, traders estão preocupados com o impacto do acidente sobre os embarques no porto. "O açúcar em si é a menor das preocupações", disse o trader Phil Pia, do Grupo Andrade. "Eles não vão embarcar açúcar daquele terminal tão cedo. A perda da Copersucar vai complicar consideravelmente a logística."
Os embarques de açúcar devem sofrer atrasos, disse Rodrigo Correa da Costa, diretor