Vida de inseto analise do filme. tga

[pic]

Ao assistir o filme “Vida de Inseto” é possível analisar as diversas estruturas organizacionais e conceitos estudados ao longo da matéria. Temos um quadro que nos permite a análise de equipes de trabalho, relações de poder e alternativas inovadoras que necessitam ser aplicadas em situações de conflito. Ao longo do filme vamos perceber que o método utilizado pelas formigas na colheita e na sua própria organização interna, como sociedade, vai aos poucos se modificar. No formigueiro predomina uma hierarquia clara, onde a responsabilidade fica com as formigas Rainhas e as formigas operárias são fiéis ao formigueiro e obedecem claramente às ordens, ou seja, cada indivíduo executa o que lhe foi atribuído, apenas. Logo no início do filme observamos que o funcionamento da colheita ocorre em uma estrutura Mecanicista, que tem por conceito um projeto montado como peças mecânicas. O operário que é representado nesse caso pelas formigas-operárias, não pensa, se resume a simples execução da tarefa, não enxerga a situação como um todo, mas só como uma etapa, assim como ocorre no sistema Fordista. Sendo assim, quando um problema e/ou imprevisto ocorre – no filme a representação da situação adversa é a folha que cai bloqueando o caminho conhecido pelos operários – o operário mecanicizado, não pensante ativo para a situação, se vê obrigado a esperar que alguém hierarquicamente superior, que no caso pode ser um supervisor, tome a decisão por ele, lhe explique o que fazer. Não há no sistema mecanicista o poder e nem a autonomia na tomada de decisão por parte do operário. Também há a presença do conceito da Teoria X, onde não se tem espaço para a criatividade, quando a formiga Flik tenta inovar o sistema da colheita de grãos com uma máquina por ele inventada. Uma vez que o processo de colheita é estagnado e não possui mudanças ele é absolutamente rechaçado e desencorajado a utilizar sua ideia que é na hora descartada e inutilizada.