vida de Aluisio de Azevedo
Aluízio de Azevedo foi marcado no primeiro momento por suas obras românticas entrando depois na fase naturalista que é onde se encaixa “O Mulato”, ele critica o mundo, a visão da sociedade em relação ao perfeito, mostrando que “nem tudo que reluz é ouro”, exemplo disso é o Cônego Diogo que ele retrata na obra em questão, que é descoberto com dona Quitéria, e faz com que Sr. José perca a cabeça e a mate, porém ele muito astuto em busca de se livrar da morte, sugere que se calem a respeito do acontecido, não para livrar Sr. José pai de Raimundo, mas para ele se livrar da tão grande ira do Sr. José. Assim cai por terra a visão generalista da sociedade, quando ver um padre ou um pastor, ou qualquer autoridade espiritual como “Santos”, e ver, por exemplo, um menino nascido em uma favela, como um possível “bandido”. Esta obra causou grande escândalo na sua época, e em alguns lugares foi proibido a reprodução e o comércio da mesma. Sua primeira obra o sustentou por muito tempo, se chamava uma lágrima de mulher (1880), escrito logo após a morte de seu pai.
“Então, uma lágrima cristalina e santa, desprendendo-se do coração, rolou