vida adulta
A fase adulta, fenómeno do desenvolvimento humano, apresenta-se com novas responsabilidades, em novos referenciais de existência, em novas conquistas, em busca de um maior entendimento desta importante e mais abrangente etapa da vida humana. Por ser a fase mais longa da existência do ser humano, merece especial atenção, mesmo porque há pouco tempo vem sendo entendida e percebida com tais referenciais.
Assim, compreender as interações que passam o fenómeno da vida adulta, em cada ser humano, é entender o processo de desenvolvimento, com suas aprendizagens e singularidades. É conceber que estar aprendendo é estar vivo, é ter vida, é não envelhecer na sua interioridade. É distinguir-se no social com responsabilidades, com direitos e deveres, com necessidades de partilhar desejos e novas conquistas. Contudo, são diferenciadas as responsabilidades sociais que advêm ao indivíduo adulto. Tanto pelas conquistas, pelas lutas de classe, pelos preconceitos de raça e género, quanto pelas divisões de tarefas dentro do contexto familiar. A estrutura familiar atual provoca muitas mudanças que, ao longo do desenvolvimento social, foram sendo estabelecidas em normas e conceitos. Não obstante, está a geratividade, como responsabilidade com sua descendência, tanto em relação às pessoas, como também com as realizações produzidas ao longo da vida. Essa responsabilidade pessoal, revelada ao indivíduo na fase adulta de sua vida, pode constituir-se parâmetro para novas aprendizagens e renovadas conquistas, apontando motivações externas para cada pessoa em sua época e momento próprio de vida.
Mesmo que possa não ser do entendimento de muitas pessoas, são várias as transformações biológicas que ocorrem do início ao final da vida adulta. As capacidades físicas são um exemplo disso, as quais poderão reverter-se do físico ao psicológico na fase adulta, e, consequentemente, nas relações intra e interpessoais.
Os aspetos fisiológicos e psicológicos são os que