Mito da caverna
Ao ler e discutir com o grupo “A alegoria da caverna” de Platão, não há como negar que a principal mensagem que a narrativa quer nos passar é o contraste entre o mundo sensível (aquele que observamos através dos sentidos) e o mundo das ideias (aquele que observamos dos através de intensa reflexão). Ao relacionar com o nosso tema, consideramos o mito da caverna como uma parábola na qual os prisioneiros seriamos nós e aquelas algemas, que os impediam de ver algo que não estivesse diante dele, representam as influências culturais e sociais que recebemos dos meios de comunicação e que nós também não procuramos ir muito além do que nos é transmitido. Assim vivemos em um mundo, que esta na figura da caverna, limitado, que manipula nossa opinião e nos induz a acreditar em informações por vezes equivocadas. Quando começamos descobrir a verdade, temos dificuldade de entender e até mesmo aceitar (ofuscamento da visão ao sair da caverna), e para que essa negação seja desfeita, precisamos nos esforçar e fazer uma intensa reflexão, nesse momento estamos fazendo juízos de valores de tudo aquilo que nos é transmitido não deixando mais ser influenciados e manipulados. Essa dificuldade de apanhar o real é causada pelo fato de tudo que é novo (diferente) causar espanto ou porque é mais cômodo, confiável, viver em um mundo que conhecemos do que em um que estamos pra descobrir. Então para Platão o mundo fora da caverna é o mundo inteligível (aquele que conhecemos quando passamos a sermos pessoas críticas), que garante o conhecimento real do mundo sensível (o mundo dentro da caverna, quando ainda somos manipulas pelos meios). Concluímos que, os meios de comunicação são muito importantes e apesar de ter muitos pontos negativos também tem pontos positivos e que mas para que estes existam precisamos aprender a explorar desses meios de forma correta.