Viagens na minha terra

Capítulo 25
Joaninha volta a insistir na visita à casa da avó, ainda mais considerando que Frei Dinis estaria lá no dia seguinte, impedindo um adiamento. Carlos primeiramente reforça que não deseja que o frade saiba nada sobre ele, e em seguida arranja uma desculpa para não visitar a avó, dizendo que precisa de autorização de seus superiores e que isso pode levar dias.
Acreditando nessa desculpa, Joaninha então pede, ao menos, que eles continuem a se encontrar diariamente. Carlos promete que se encontrariam todos os dias, exceto sob uma condição... Carlos pensava em sua mulher, numa possível visita talvez, mas não poderia contar isso a Joaninha e acaba por dizer que uma proibição de seus superiores seria a tal "condição". Joaninha desconfia da mentira e declara seu amor por Carlos, que entra numa contradição pessoal: sempre esperava ouvir "amo-te" de Joaninha, mas agora que ouviu não sabia se isso realmente era bom.
Em seguida Joaninha fala que já confidenciou à avó suas intenções com Carlos e que esta a apoiou. Carlos cala-se, olha-a com afeto e tristeza, e Joaninha percebe algo estranho: ela diz que ele não a ama, que ele provavelmente tem outra mulher... Carlos não assume, nem nega. Eles se despedem.

Capítulo 26
O autor dá uma pausa na história de Carlos e Joaninha para compartilhar um costume seu que lhe é muito agradável, de ler histórias no lugar em que ocorreram: planeja ir à Roma ler Horácio (poeta romano), Tito Lívio e Tácito (historiadores romanos), assim como lê a Crônica del rei D. Fernando em Portugal, ou como leu Shakespeare em Warwick às margens do rio Avon (sua terra natal)...
Qual a relação entre esta digressão e a história anteriormente narrada o autor explica em seguida: ele esteve, durante todo este tempo, no vale onde teria vivido Joaninha, ouvindo sua história ser contada por seu companheiro de viagem.
Agora, no entanto, seguiria viagem para Santarém, não pelo fim da história, mas por sua continuação, que lá se daria.

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