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A Viagem a Cristais

Tudo começou em um dia que uma colega me convidou para ir até Cristais Paulista com ela e uns oito amigos. Fomos todos até a casa dela para ir até a cidade. Só estavam lá umas três pessoas e os pais dela, já que as outras pessoas que foram convidadas não poderiam ir. Chegando em Cristais, decidimos tomar sorvete em uma sorveteria que diziam ser muito boa. Cada um escolheu um sabor diferente e resolvemos andar enquanto tomávamos o sorvete. Passamos primeiro na casa da avó da menina e resolvemos andar mais um pouco para conhecer a cidade. Passamos por casas antigas e casas novas, algumas grandes e algumas pequenas; passamos por muitas praças e a antiga casa dela, até que duas das pessoas que estavam conosco se distraíram com alguma coisa no chão. Estávamos um pouco à frente deles até que um de nós disse baixinho: “Por que não continuamos andando e os deixamos para trás?”.

Continuamos andando, estávamos no fim do longo quarteirão quando tivemos outra ideia: “Vamos correr, virar a esquina, ir até o próximo quarteirão e virar a esquina na rua em frente e nos esconder deles. Eles sabem o caminho até a casa da avó da menina, onde nos encontraríamos para ir embora. Eles ficarão bem.” Foi o que fizemos.

Viramos a esquina e depois viramos novamente. Quando estávamos na metade do quarteirão que combinamos, vimos bem no começo dele duas pessoas vindo com roupas parecidas com as das pessoas que deixamos para trás. Como não reconhecemos as pessoas começamos a correr deles até que os perdemos de vista. Quando percebemos que não tinha ninguém atrás de nós, começamos a rir e pensar no que tinha acontecido. Percebemos que as pessoas que achávamos que eram os dois, estavam com camisetas diferentes e então começamos a rir mais ainda.

Começamos a andar pela cidade eu, um amigo e a amiga que havia nos convidado. De repente começou a chover, mas continuamos andando já que era só uma garoa. Começamos a toma rumo até a casa da avó da amiga, passando por