verminoses endêmicas na africa
A esquistossomose é uma endemia parasitária típica das Américas, Ásia e África. Chegou ao Brasil com os escravos africanos trazidos pela Colônia Portuguesa, mas há referências da doença muito antes dessa época. Ovos do esquistossomo – helminto do gênero Schistosoma que causa essa endemia – foram encontrados em múmias chinesas de mais de dois mil anos. No século XXI, a doença ainda é um problema grave de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a esquistossomose acometa 200 milhões de pessoas em 74 países. No Brasil, acredita-se que são cerca de seis milhões de infectados, encontrados, principalmente, nos estados do Nordeste e em Minas Gerais.
Conhecida pelos brasileiros como barriga d'água, xistosa ou doença do caramujo, a esquistossomose mansoni ou mansônica é caracterizada, na forma mais grave, a hepato-esplênica, pelo aumento do fígado e do baço. O diagnóstico e o tratamento são relativamente simples, mas a erradicação da doença só é possível com medidas que interrompam o ciclo evolutivo do parasito, como a realização de obras de saneamento básico e a mudança comportamental das pessoas que vivem em áreas endêmicas.
Oncocecorse
As formas adultas parasitam o ser humano, alojando-se em nódulos no tecido conjuntivo, por baixo da pele ou no tecido adiposo formando o oncocercoma. No local eles se reproduzem sexuadamente e durante até quinze anos gerando inúmeras larvas minúsculas ou microfilárias, quase invisíveis a olho nu. Estas disseminam-se aparecendo por todo o corpo: por baixo da pele, dentro dos olhos, na linfa, urina, saliva e liquido céfalo-raquidiano. Algumas surgem no sangue. Algumas maturam-se dentro do corpo em novas localizações produzindo novos nódulos, mas a maioria acaba por morrer devido à ação do sistema imunológico. Contudo a sua produção continua significa que os parasitas existem de forma continua. Quando o borrachudo pica(contém coagulante,e vasodilatadores) os