Ventosas
3. VENTOSAS
As duas técnicas mais comuns empregadas para fixação e levantamento de peças ou materiais, na indústria, são as garras mecânicas e as ventosas as quais utilizam-se do vácuo para realizar trabalho.
O emprego de garras mecânicas oferece, como vantagem principal, a facilidade na determinação das forças necessárias para fixação e sustentação de cargas. Entretanto, se o material da carga a ser fixada for frágil ou apresentar dimensões variáveis, as garras poderão danificar a carga ou provocar marcas indesejáveis no acabamento das superfícies das peças a serem manipuladas ou transportadas.
Fatos desagradáveis como esses ocorrem, também, nos casos em que as garras, por um erro de projeto, são mal dimensionadas. Além disso, os sistemas mecânicos de fixação por garras apresentam, na maioria das vezes, custos elevados de construção, instalação e manutenção.
As ventosas, por sua vez, além de nunca danificarem as cargas durante o processo de manipulação ou de movimentação das mesmas, apresentam inúmeras vantagens se comparadas aos sistemas mecânicos de fixação por garras. Entre elas destacam-se a maior velocidade de operação, fato que aumenta a produtividade; a facilidade e a rapidez nos reparos, aspecto que reduz os tempos de parada para manutenção; e os baixos custos de aquisição dos componentes e de instalação.
De acordo com o que foi demonstrado no capítulo anterior, é a ação da pressão atmosférica que pressiona e fixa a ventosa contra a superfície da carga a ser movimentada, enquanto houver vácuo no interior da ventosa. Dessa forma, para que se possa ter a menor área de sucção possível, é necessário que seja utilizado o maior nível de vácuo disponível no sistema. Experiências demonstram que o nível ideal de vácuo para trabalhos seguros de fixação e transporte de cargas por meio de ventosas está em torno de 75% do vácuo absoluto, o que corresponde a uma pressão negativa de – 0,75 Kgf/cm².
A tabela, a seguir,