Vendas digitais
No Brasil, o consumidor apaixonou-se pelas compras virtuais. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), fechamos o ano de 2013 com um faturamento de R$ 31,11 bilhões em vendas online, um aumento de 29% em relação a 2012. Considerando a realização da Copa do Mundo no País, a previsão para este ano é de que o crescimento gire em torno de 27% e movimente cerca de R$ 39,5 bilhões. No ramo da distribuição, o e-commerce existe como uma alternativa aos canais tradicionais que permite a ampliação do mercado potencial ao reduzir as fronteiras geográficas durante o período de negociação. Porém, ao mesmo tempo em que esse tipo de comércio flui em ritmo acelerado, enfrenta algumas barreiras em uma parcela significativa do mercado que ainda não está habituada e confiante no formato de vendas virtuais.
“É comum que as empresas tenham receio de apostar no e-commerce. Todos os segmentos que hoje apresentam resultados surpreendentes em suas lojas eletrônicas, no início enfrentaram muitas dúvidas. O mercado virtual está aí para ser explorado, mas é necessário que toda e qualquer empresa que opte por investir neste novo canal faça uma revisão do seu modelo de negócios a fim de garantir que seus canais de vendas se complementem, evitando qualquer tipo de rivalidade interna”, comenta Fabrízio Amendola Fontes, sócio-diretor da agência de comunicação e marketing a.tabuleiro. Quem compra pela internet quer rapidez, agilidade e comodidade. A partir daí, as distribuidoras oferecem serviços ainda melhores, aumentando a concorrência. Para Gustavo Salomoni dos Reis, coordenador de marketing da Boucinhas Consultoria e da Home Agent, o consumidor sabe bem o que espera da distribuição via e-commerce: “preços competitivos, confiabilidade na loja e curto prazo de entrega”, garante.
“A venda online não é o futuro, mas sim o presente”, esclarece Leo