Segundo relatório da Federação Internacional da Indústria Fonográfica – IFPI divulgado ontem, as receitas com comercialização e licenciamento na área digital (Internet e Telefonia Móvel) do mercado de música gravada mundial cresceram 4,3% em 2013, impulsionadas principalmente, pelo incremento extraordinário verificado na categoria “subscrição a serviços de streaming” (+51%). O mercado europeu apresentou crescimento pela primeira vez em 12 anos (+0,6%). Nos Estados Unidos e América Latina houve também crescimento (0,5% e 1,4%, respectivamente). No Japão, entretanto, segundo maior mercado do mundo, houve redução de 16,7% nas receitas, o que influenciou negativamente no desempenho global do mercado mundial de música gravada, que recuou 3,9% em valores, se comparado a 2012. Excluindo o Japão, a variação negativa do mercado mundial de música gravada passa a ser de apenas 0,1%, tecnicamente uma situação de estabilidade em 2013 (Vendas Físicas e Receitas Digitais Combinadas). á no Brasil em 2013, o mercado de música digital cresceu 22,39% em relação a 2012, impulsionado, principalmente, pelo expressivo aumento de 87,15% nas receitas decorrentes dos downloads de faixas avulsas e álbuns completos feitos pela Internet, além da continuidade do crescimento nos demais modelos de negócio da área digital, que já representam 36,46% do total do mercado brasileiro de música gravada. O bom resultado da área digital, no entanto, não foi suficiente para compensar a queda nas vendas de música em formatos físicos (CDs, DVDs, etc.) pelo segundo ano consecutivo no Brasil. Percentualmente, esta redução situou-se em 15,5% comparativamente ao registrado em 2012. Combinados o mercado físico e o digital no Brasil em 2013, houve pequeno recuo de 4,75%, em relação aos números apresentados em 2012 (Vendas Físicas e Digitais combinadas, reportadas à ABPD pelas maiores empresas fonográficas em operação no Brasil).
MERCADO DIGITAL 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Faturamento (R$)
Receitas