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A “chuva de sangue” ou “chuva vermelha” é um fenômeno que acontece em algumas poucas ocasiões, mas que já foi registrada desde os tempos antigos. Por exemplo, Plutarco falou sobre uma chuva sangrenta que caiu após as grandes batalhas com as tribos dos homens de Criso (que ele refere como “germanos”).
Plutarco acreditava que a evaporação do sangue no campo de batalha ficava impregnada no ar, “pintando” as gotas de água comuns na cor vermelho-sangue.
O último registro da famosa chuva vermelha foi na Índia, no estado de Kerala, em 2001. O evento foi especialmente impressionante pelo tempo de duração, caindo na região durante cerca de dois meses. Uma das suposições é a presença de poeira vermelha nas nuvens, que pode ter sido suspensa a partir do deserto do Saara, porém, pela duração do fenômeno na Índia, dispensaram essa hipótese.
Uma versão considerada um pouco controversa do físico indiano Godfrey Louis supõe que as partículas vermelhas na chuva estejam relacionadas com alienígenas e uma explosão de um meteoro na atmosfera superior sobre o estado de Kerala em 25 de julho de 2001, pouco antes da primeira chuva de sangue. Godfrey analisou amostras da água da chuva e verificou que elas continham células do tipo das hemácias, mas sem DNA, revelando que elas teriam uma forma de vida, mas não sabe de onde vieram.
No entanto, tempos depois a teoria de Godfrey foi desbancada, pois as partículas que causaram a cor vermelha da chuva em Kerala eram "morfologicamente semelhantes" a algas e esporos de fungos do tipoTrentepohlia.
Mas não é só o vermelho que pode colorir uma chuva. Já foram registradas chuvas negras (devido às cinzas vulcânicas), brancas ou leitosas (devido à suspensão de calcário branco: giz) ou até amarelas ou verdes, devido a um excesso de pólen no ar.