Veja
Compreender e identificar as transições ocorridas no processo de editoração das mídias impressas no Brasil com o advento das ferramentas eletrônicas.
Editoração analógica
É o processo de composição de layouts de forma manual. Caracteriza-se pelo uso de ferramentas e técnicas aplicadas diretamente sobre a peça, “boneca” ou “escopo”, que depois de finalizado pode ser remetido à gráfica para impressão de tiragem e acabamentos. A editoração analógica caracteriza-se por um processo lento e que implica em um grande número de etapas a serem realizadas por diferentes profissionais em momentos distintos, tais como: Geração de imagem fotográficas, ilustrações, composição dos textos, marcação dos elementos nas páginas, colagens entre outras, cada uma dessas podendo requerer uma outra tarefa. O sistema manual de criação exige uma grande pericia por parte do projetista e operadores, uma vez que determinada tarefa é finalizada quaisquer avarias podem implicar na inutilização da página ou mesmo de toda a “boneca”. Além da demanda de pessoal se faz necessária uma ampla gama de materiais e equipamentos de precisão.
Elementos da editoração analógica
Ferramentas: Prancheta de desenho e de corte; Pincéis, canetas, lápis, grafite, carvão e lapiseiras; Borrachas; Compassos; Réguas, esquadros e linômetro; Conta fios; Tipógrafo e máquina de escrever; Facas, espátulas e estiletes; Tesouras; Câmera fotográfica; Este é um apanhado das ferramentas básicas de um projetista, existindo dentro de cada grupo variações para cada aplicação e definições técnicas específicas.
Materiais: Papeis dos mais diversos tipos; fitas e filmes; tintas; letras de decalque; cola; e quaisquer outros matérias que se julguem necessários.
A editoração analógica é um processo complexo e demorado, extremamente artesanal na confecção das “bonecas” e “escopos”, hoje completamente suplantados pelos meios digitais. Pode se definir como editoração analógica ou manual os livros manuscritos, a