Vasos Gregos
Eles serviam para os rituais religiosos e para armazenar, entre outras coisas, água, vizinho, azeite e mantimentos. Os vasos tornaram-se objetos artísticos a partir da hora em que passaram a revelar uma forma equilibrada e um trabalho de pintura harmonioso.
Na maior parte das vezes, as pinturas dos vasos buscavam representar pessoas em suas atividades diárias e, principalmente, cenas da mitologia grega. Para dar início ao processo, o artista pintava, em negro, a silhueta das figuras. Dando continuidade, ele gravava o contorno e as marcas interiores dos corpos com um instrumento pontiagudo. Esse objeto era útil no momento de retirar a tinta preta, deixando linhas nítidas. O “Vaso François”, pintado por Clítias, retrata bem esse trabalho. Sua forma correspondia à função para que eram destinados:
• Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com duas asas;
• Hidra - (derivado de ydor, água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar;
• Cratera - tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro), etc.
A pintura grega se divide em três grupos:
• figuras negras sobre o fundo vermelho
• figuras vermelhas sobre o fundo negro
• figuras vermelhas sobre o fundo branco A arte de pintar vasos sofre grandes modificações por volta do ano de 530 a.C. O responsável por isso foi o discípulo da arte, Exéquias. Ele foi capaz de inverter o esquema de cores, deixando as figuras na cor natural do barro cozido, além de pintar o fundo de